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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lei de Abertura


A Lei de Abertura clama pela largura do ser amoroso que abre as Asas do pássaro da alma, em busca da liberdade do espírito.

Luzes Brilhantes nas Quatro Direções. Eu sentia que a minha mente Girava, Girava...Girava como um dervixe, ao redor das Projeções. Observei absorta o que ocorria no exato momento do Contato. O que não era mente, refletia Alegria, Gratidão, um Silêncio aguado, Certa Prontidão e uma imensa sensação de Luz, Cor, Som e Vibração de ter adentrado AUM Grande Mistério...

Aqui inicia-se uma história de comunicação cósmica, uma nova trajetória dos nossos Seres; de complexa compreensão, mas de fascinante Criação. Complexa no que tange a mente humana, Fascinante na sua infinitude subjetiva. Inexplicável digamos para uns, Instigante para outros...Partilhamos a Síntese da experiência vivida na pesquisa integralizada da prática com a teoria. Muitas Consciências presentes, somos Gratos a Todos. Boa Viagem.


Em irmandade estamos, A Ti Confederação pertencemos. Somos Frutos de Deus, e Sementes para a Nova Raça.

Dissemos Sim. Assim; depois do primeiro contato, buscamos compreender a comunicação: 

Quando a Mônada é pela primeira vez tocada pelo seu Regente, vibra o Som que revela o destino que lhe cabe, a trajetória do Ser percorrida para que possa Unificar-se a Ele. 

Esse trajeto é um caminho, uma tarefa. Esse som, um nome, é também uma Chave para a Mônada. É a Vibração ígnea da Luz que a Consciência emana no Plano Cósmico; é o Símbolo, a sua nota na Sinfonia Universal; É a Revelação de sua Hierarquia.

Naquele momento, uma certeza de tamanha grandeza, foi-nos revelada: A Hierarquia Regente: Espelho. Quase que instantaneamente nosso mantra mudou sem espera, Nos tornamos Maria e Carlos. O Plano de Doação e Mudança deu início. Entramos na espiral da transformação e fomos transportados para um centro planetário - Mirna Jad, determinado local de vibrações cristalinas e puras, irradiadas do centro da terra emanando a dita vibração ígnea da consciência que a luz produz. 

A Purificação nesse lugar é intensa e profunda. Dá-se lugar a entrada no mundo interno dos nossos seres. Uma voz de instrutor começa ressoar na caverna dos nossos corações: Aquieta-te e sabes, Eu sou Deus...


Em Presença, Um silêncio absoluto se instala, a Cura se inicia e a Paz é experimentada,ainda que espaçada com as batalhas do dia dia, o que por vezes nos torna "normóticos", neuróticos com a dinâmica medíocre dos seres humanos, pobre cotidiano de pagar contas que são como as ondas, sem um ter fim. Isso é que É a vida minha gente?

Ainda bem que aspiramos, estamos arrodeados de seres ascensionados, Sat Sanga, boa companhia, principalmente espiritual; somos povo do livro. Eternamente gratos, os contatos, o conhecimento praticado passando a ser sabedoria, Alegria genuína de Louvor ao Criador! Amor Amor Amor, foi o mestre quem falou. 


Um pouco antes e quase sempre, estávamos a olhar para o céu, em busca da sintonia...da Luz. 

Miz Tli Tlan! Um mundo que desperta

Ela sempre aparecia para nossa alegria. Durante todos os momentos de contato,perguntas pairavam sob nossas cabeças; estávamos interessados em saber qual era a verdadeira tarefa das nossas almas...




Nesse dia ela nos dizia:  


No momento em que as luzes no céu comessem a desenhar, muitos filhos da terra passarão a recordar os objetivos dessa sua caminhada, e despertarão os seus dons para auxiliar a humanidade. A verdade dissolverá os nós da separatividade e O Amor prevalecerá entre estes. Apressem-se, tão somente ouvir o chamado é responder. MizTliTlan é um centro planetário com a função de trazer os novos genes cósmicos aos níveis físicos para o homem Novo da superfície da terra.

Hoje, exatamente hoje, alguns objetivos já foram recordados e dons despertados. A Cura, O Serviço abnegado, o que significa simplesmente servir ao plano, acompanhar a cadência natural do Criador, já que não sabemos quando vamos nascer nem morrer! A Entrega atenta à ação, a prática da Presença, da irmandade, solidariedade, partilha, doação. Sabemos, contudo, precisar construir o chão e aguardamos orientação com gratidão no coração.
A Luz apontou e a Regente declamou:

Esta será a linguagem que o céu usará para lhes dizer que já chegou o Momento do despertar. Partilhar os Ensinamentos secretos e Sagrados entre todas as Raças e Reinos. Despertem para assumir a responsabilidade dos Ensinamentos e o processo de Cura Planetária tomará novo impulso. Fixem o terceiro olho em um objetivo Maior e os pés no Caminho Sagrado da Beleza.

Liderados por Ti, Regente dos espelhos, a responsabilidade assumida continua em andamento. Atentos, buscamos a contento, fazer jus ao ensinamento e seguimos partilhando a síntese dos nossos seres,tarefa deste ciclo que se finda e ao mesmo tempo se inicia. Vivamos a Hierarquia. De energia. De luz,amor, som, cura, cor e vibração. Nesta fase cantamos sempre uma canção. Cantar é um bom exercício de como separar o joio do trigo mental.

Aqui, Presentes, em todo click haverá uma semente de ensinamento, seja para servir, seja para informar, seja para compartilhar, contemplar,silenciar, ressaltar, dividir, ou trabalhar. Um relacionar-se conscientemente com a energia dirigida ali, no contato com a coisa em Si. E sejamos gratos, sempre. Gratos. Gratidão, estado de Ser, Oração. Yoga. União. Na Luz. Na Luz Na Luz, ainda que ela não esteja no céu. Este é o momento de refletir, Ser Espelho da Luz Maior. Bom trabalho.


O instrutor interviu:

Extremamente delicado é o relacionamento consciente com as energias, filha. É pela qualidade de energia emitida que um ser é naturalmente atraído para determinada tarefa. 

Aquele que fizer do espirito o leme de sua barca, poderá suportar o ritmo que se imporá na vida do mundo tridimensional; mas quem nesse mundo se ocupar de guardar e reter, mais depressa terá sua barca afundada quando surgirem os grandes golpes das forças em conflito. 

Os que são livres compartilharão da liberdade, mas os que permanecerem enlaçados, não terão tempo de desvencilhar-se dos nós. 

Se nos é permitido repetir: Aprendemos com Arcanjo Miguel; repetimos: EuSou livre, EuSou livre, EuSou livre; o que nos aprisiona, já sabemos, é Maya, Ilusão. Prisões Materiais. Compartilhamos da liberdade do ser; procuramos aprender com a prisão do ter que ter; mas o leme da nossa barca há tempos dividimos com Cristo Samana, O Mestre do Amor. 

A cada parte do dia, todavia, dedicamos -nos ao desvencilhar dos nós, que ainda nos ata a esta roda de ter que ter para viver. Aonde está o que verdadeiramente é nosso por direito do Criador? Em que cofre ficou retido? 
A Lei de Doação passou a nos fazer sentido. Garantido. Manifestado. Ventos da Nova era adentrando este espaço sagrado, na gratuidade do ser. Em Deus. 

E no calar do dia ouvíamos.

Cada vez que um passo é dado no Mundo Interno de um ser, esse passo manifesta-se no exterior de modo Criativo. Isso é Cultura. Avante. Em Deus.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Natural


Na sequência da experiência, perguntamos à Regente: No caminho da evolução é possível que em algum tempo futuro a humanidade venha como um todo obter a iluminação? Em que ponto de evolução estamos hoje?

Com o ser humano, o natural, o processo automático de evolução termina. O ser humano é o último produto da evolução inconsciente. Com ele, a evolução consciente começa, porém muitas coisas devem ser levadas em consideração. 

Percebam; primeiro, a evolução inconsciente é mecânica e natural. Acontece por si mesma. Através desta,a consciência evolui. Mas no momento em que a consciência vem a ser, a evolução inconsciente pára, porque seu propósito foi satisfeito. 

A evolução inconsciente é necessária somente até o ponto onde a consciente começa a ser. O ser humano tornou-se consciente. De certa forma ele transcendeu a natureza. Agora a natureza não pode fazer nada; o último produto que era possível através da evolução natural veio a ser. 

Agora o ser humano torna-se livre para decidir se evolui ou não evolui.

No silêncio das nossas mentes decidimos evoluir. E ela continua:

Em segundo lugar, a evolução inconsciente é coletiva, mas no momento em que a evolução se torna consciente, ela se torna individual. Nenhuma evolução coletiva automática prossegue para além da humanidade. Deste ponto em diante a evolução torna-se um processo individual. 

A consciência cria a individualidade. (?) A pergunta no ar e no silêncio...E ela prossegue:

Antes que a consciência evolua, não há individualidade. Somente espécies existem não a individualidade. Quando a evolução é ainda inconsciente, é um progresso automático; não há incerteza. As coisas acontecem através da lei de causa e efeito. 

A existência é mecânica e certa...Pensamos. E ela: 

Mas com o ser humano, a consciência, a incerteza vem a existência. Agora, nada é certo. A evolução pode acontecer ou não. O potencial está ali, mas a escolha será totalmente com cada indivíduo. Eis por que a ansiedade é um fenômeno humano. Abaixo do ser humano não há ansiedade por que não há escolha. Tudo acontece como deve acontecer. Não há escolha, assim não há o escolhedor, e na ausência deste, a ansiedade é impossível.

Quem deve ser ansioso? Quem deve ser tenso?
Com a possibilidade da escolha, a ansiedade surge como uma sombra. Tudo tem de ser escolhido agora; tudo é esforço consciente. 
Cada escolha é definitiva, em certo sentido. Vocês não podem deixar de fazê-la, não podem esquecê-la, vocês não podem recuar. Sua escolha torna-se seu destino. 

Permanecerá com você e será uma parte de você; você não pode negá-la. Mas sua escolha é sempre um jogo. Cada escolha é feita no escuro por que nada é certo. Eis por que o ser humano sofre de ansiedade. Ele está ansioso até ás suas próprias raízes. O que o atormenta, para começar, é: ser ou não ser?  Fazer ou não fazer, fazer isto ou fazer aquilo?

E não escolher? Não consegui me conter...

A “não escolha” não é possível. Se você não escolhe, então você está escolhendo não escolher; é uma escolha. Assim você é forçado a escolher; você não está livre de não escolher. A não escolha terá tanto efeito quanto qualquer outra escolha.

Uma frase de efeito me veio à mente. Desde que ouvi-la, não mais esqueci: Nem sempre a coragem está na ação...

A Regente dá prosseguimento:

A dignidade, a beleza e a glória do ser humano é esta consciência. Mas é também um fardo. A glória e o fardo vêm simultaneamente, no momento em que vocês se tornam conscientes. 

Cada passo é um movimento entre os dois. 

Com o ser humano, a escolha e a individualidade consciente vêm a sua existência. Você pode evoluir, mas sua evolução será um esforço individual. Você pode evoluir para se tornar um Buda ou não. 

A escolha é sua.

Assim, há dois tipos de evolução: evolução coletiva e individual; evolução consciente. “Evolução” implica em inconsciência, progresso coletivo, assim seria melhor usar a palavra “revolução” quando se fala do ser humano. Com o homem, a revolução torna-se possível. 

Revolução, como uso a palavra aqui, significa um esforço individual a um máximo. Só você é responsável por sua própria evolução.

Comumente o ser humano tenta fugir da responsabilidade pela sua própria evolução, da responsabilidade da liberdade de escolha. Há um grande medo da liberdade. No momento em que você se torna completamente livre, você tem de tomar suas próprias opções. 

Todas as alternativas estão abertas apara você. Então a luta com a mente começa. Desta forma, o indivíduo, torna-se temeroso da liberdade.

O velho padrão de evolução inconsciente terminou para nós. Você pode regredir a ele, mas você não pode permanecer nele. Seu ser revoltar-se-á. O ser humano torna-se consciente; ele tem que permanecer consciente. 

Não há outro caminho. 

Nos recolhemos em silêncio para digerirmos o que foi dito. Nos recolhamos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Como o Arco e o Violino

Neste encontro com a Regente, ouvimos o começo desta história...

Uma Lenda em tempo Real


Misha é então uma menina. Filha do Senhor dos Cavalos.  Um Yogui que depois de ter servido anos e anos, é abençoado com uma filha. uma encarnação da Mãe Divina. Um poder de Luz e Beleza entre os humanos. Será um exemplo erguido para ser visto, não só pelo curto tempo de sua vida, mas por séculos, milênios, idades. E Misha  nasce bela, branda profundamente perspicaz, identificada com toda a Criação. A Lua, O Vento, O Sol, Os Pássaros,  As Flores, As Árvores, As Pedras, As Nuvens, A Terra, O Céu, As Estrelas, A Cachoeira, O Rio, A Mar, A Chuva! Os Animais, Os Devas, Os Seres. Com Tudo. 

Falava e entendia a linguagem das Criaturas. Misha é supremamente inteligente e intuitiva, de Consciência erguida, fina  e forte de uma só vez, centralmente Criativa e Brilhante. Conforme cresce, ela é entre os que a rodeiam como uma flor de outra estrela. Outro astro no meio de campo de flores comuns. É o encanto que se irradia dela tão puro e ardente. É o ser que nela reside e a rege que quando buscou-se o companheiro, nenhum ousou-se aproximar-se. De tão única, luminosa, penetrada por beleza e consciência incomuns que ela É. 

O senhor dos cavalos recebe em sonho indicação de que Misha deveria partir. Encontrar em certo lugar o companheiro destinado para seguir o Caminho da Missão assumida com a Regente. Assim, ela vai e vai reconhecendo os países, os povos, seus costumes, tradições, mitos, crenças e culturas. Ela vê, contempla e acolhe em si, cada vez mais profundamente em si a Natureza. Chega um dia assim a uma grande floresta, e anda, adentra e ali na luz do dia do sol, na virgindade do mundo, ela encontra um jovem, Antuk e Ela, Misha sabe que é ele. E Ele, Antuk, sabe que é Ela.

Não há pergunta. É imediato. Juntos devem estar em União para realizar a Missão assumida antes da descida. Há um grande admirar-se de um diante do outro, e há a grande gratidão e alegria, de que foi dado aos dois reencontrarem-se. Antuk é um líder que foi banido do seu dever. Por intrigas, traição. A força bruta e o poder do falso imposto ao justo e certo, ignorando a verdade, ou tentando derrubá-la. Antuk então, desapegado e livre, vive numa cabana desta floresta, e Misha juntou-se a Ele.

Um Rish, sábio de poderes espirituais, aparece quando Misha retorna ao Reino do Senhor dos Cavalos para informar -lhe ter encontrado seu companheiro, e vê que Antuk terá que morrer daqui um ano, determinação do carma. Mas Misha nem por um instante duvida do seu destino e decisão. Ela e Antuk estariam unidos, vivos ou mortos. Misha segue de volta à Floresta , sem contar a ninguém o que lhe foi revelado. 

Isto fica guardado nela. Na gruta secreta do seu coração. Lá seguramente protegida e sustentada pela mais íntima consciência que sabe ser unida ao Divino, e que então determina entregar-se com alegria cada vez maior, à força, à Sabedoria e Vastidão do Amor do mais Alto, e deixá-lo fluir com uma pureza cada vez mais através de Si, para assim tornar-se capaz de vencer e transformar tudo, também a morte, se isto for preciso, e É. 

Assim, a cada dia ela reúne-se cada vez mais, concentra-se cada vez mais, acumula mais e mais em si, a luz de cima, a Graça de cima. Ela mais e mais entrega-se à Mãe Divina com o Senhor Supremo. Ela vive mais e mais de uma só fonte, que é o Amor e a verdade. E assim ela consegue despojar-se do destino meramente humano do incidente de ser pessoa, de ser mulher, embora ela aceite seu papel existencial particular co humildade, e corresponda a isto em sua vivência, sendo muito amorosamente presente, muito prestativamente, muito servilmente, companheira e filha. 

Mas sabe Misha, é colocado para ela tornar-se tanto um ser humano pleno como simultaneamente uma Deusa, um Deus. No fim, tornar-se Deus, Ele mesmo.

Chega o dia. Misha para experimentar suas forças, para dar-se provas da Presença dos Poderes Divinos nela, põe-se antes, durante três dias e noites, em pé. E permanece assim sem comer, sem falar, sem repousar e sem enfraquecer. Ela se dar a certeza desta maneira, de que a decisão do seu ser, sua vontade de não admitir a morte de Antuk em si, está inteira nela. Na manhã seguinte Antuk vai para a Floresta e Misha pede que ele a deixe acompanhá-lo. Seguem juntos e após certa caminhada, Antuk se senta cansado. 

Misha senta-se no chão e Antuk acomoda a cabeça em seu colo, fala poucas palavras, admirado sobre o que sente, cala-se e morre. Misha tirando os olhos dos olhos de Antuk erguendo-os, vê Yama, o senhor da morte. Ele está lá, no meio da luz e do sol, diante dos dois, grande e belo, diferentes das imagens repelentes que a mente humana em tantas culturas e crenças deu à morte, correspondendo à incompreensão do porque do fenômeno da transitoriedade da vida humana, a agonia diante do apagar-se inevitável da energia vital manifestada, e de tudo que a partir dela se criou e por ela sustentado.

Yama é filho do Deus do Sol da Verdade. 
Yama então fala para Misha, surpreendendo-se sobre a beleza e Presença dela diz:

Desprenda-se da alma de seu companheiro, ele tem que ir comigo agora.

Ela já sabendo qu não é este momento de luta e conquista, desprende-se da alma de Antuk e se levanta. Yama sai, a figura transparente do ser psíquico de Antuk a seu lado. E Misha vai atrás. Então Yama diz:

Isto não pode ser. Estamos indo para um lugar, uma região que não é para os vivos e a sua hora de ter pátria lá ainda não chegou. Fique aqui. E Misha responde:

Jamais! Antuk e Eu somos Um. Sem mim ele não parte. Impossível eu não seguir. Assim um diálogo se inicia entre Yama e Misha, e ela responde as suas colocações e perguntas de maneira tão feliz e abençoada, de maneira tão grande luminosa, que ele sempre de novo se sente tocado no mais fundo do seu coração, e sempre de novo se admira sobre tanta beleza de espírito, sobre tanta graça de espírito, sobre tanta pureza e alteza de intuição, sobre tanta luz e sempre de novo ele diz, após um fecho intermediário do diálogo:

Ninguém me falou assim até agora. Escolha alguma coisa, deseje alguma coisa, e o que   
desejar será cumprido. Só a alma do seu companheiro não posso lhe dar. Com isso seria violentada a ordem divina, a ordem do mundo, a ordem cósmica, pois este ´o momento de Antuk ir comigo.

E assim Misha escolhe que a terra retorne às mãos justas e que então a humanidade tenha regência, um governo de justeza, amor e alegria. E cada vez que ela diz o que escolheu, Yama sorri e diz já está cumprido. Assim eles chegam até a beira, à margem desse mundo, a fronteira entre ele o mundo dos que deixaram o corpo. O mundo do qual Yama é Rei. 

É uma região oculta à nossa percepção e imaginação. Um mundo além das possibilidades da consciência humana. Uma vastidão sem apoio, sem solo, sem matéria e formas fixas e concretas. Sem delimitações com sua luz própria. Uma luz muito diferente da luz da terra. E Yama diz: 

Misha agora você tem voltar, pois neste reino não há onde você pisar. Não há onde pé mortal possa colocar-se. Não há sustento, não há fundamento. Não há lugar para o corpo terrestre aqui. mas com Misha está uma sabedoria, um poder maior. Ela não é mais ela, Ela é mensageira do Absoluto. Ela é a mensagem. Ela é a luz maior, ela é o Amor, Ela é a santidade, Ela é o Divino. 

Ela é sua própria missão, que não foi escolhida por ela, mas dada a ela pela Mãe Divina, pelo supremo, e sem hesitar ela levanta o pé e põe no reino da morte. Ele não se afunda. Ela anda no ar, na neblina sem fim, na substância aterrestre que compõe este reino. E então diálogos finais entre Yama e Misha.

Palavras sobre coisas últimas: A VIDA, A MORTE, A SABEDORIA, O CONHECIMENTO, O AMOR, DEUS.

E naquilo que ela diz fala para ele, Yama, tão diretamente a voz, a melodia, a doçura irresistível do Divino, que no fim, só resta uma coisa para ele. Devolver, Confiar a alma de Antuk a Misha. e ela vai em segurança com a alma de Antuk. Ela retorna com Antuk. Ela sabe. Ela leva. Ela vence. E de repente, a cena inicial:

Ela sentada no chão, no meio da floresta, e Antuk tem a cabeça em seu colo. Só que ao invés de ser a manhã do dia, já é a tarde ao anoitecer. Os últimos raios de sol estão ao redor dos dois e Antuk acorda e diz:

Oh! Dormir, sonhei e pareceu que nós dois estávamos viajando para longe, muito longe. Para dentro de muita luz, guiados pela Graça por regiões reinos, e terras desconhecidas, estranhas...mas eu não me lembro mais exatamente. Só sei que mais do que nunca, somos Um. Que nada mais poderá nos separar. E Misha diz:

Sim Antuk, mas agora temos que voltar à casa. Já é tarde. Então se levantam e vão. E no caminho encontram muita gente, cavalos, elefantes, animais, música, crianças, muito movimento. E o povo veio buscar Antuk como líder, Governante.

Misha e Antuk seguem para a partir daí governarem e regerem como o Deus Sol, seu povo, ajudando a viver em busca de aperfeiçoamento e harmonia, despertando cada vez mais para Deus, e desta maneira aceitam e assumem plenamente o lugar particular, limitado destinado a eles para a sua realização existencial. 

Concordam com o trabalho de criar condições de vida digna para certo número de pessoas, para seu povo. Colocam-se conscientemente na realidade do mundo.

É um Decreto, sussurrou a Regente.

Consiste em agir em um lugar determinado, em uma posição determinada, em circunstancias determinadas, cumprindo tarefa modesta e concreta. Trabalhar de modo real na humanidade. No ser, com o ser, em prol do todo. Asé. 

Capitulo II
Depois de muitas horas de silêncio

Antuk durante a experiência de transição de planos, permaneceu em silêncio, observando as paragens daquelas terras distantes e desconhecidas. Durante o caminho de retorno à casa começou uma conversa:

Misha, caminhei muitas léguas, tirei a bandeira da guerra do meu estandarte e pus a pomba branca, para chegar até ti...Misha, a farda ainda está suja dos restos das impurezas humanas, mas vejo que corre nesse bosque, um lindo rio, onde me lavarei e despojarei minhas antigas vestes, assim posso vislumbrar teu colo e tuas caricias sinceras e afetuosas, num novo corpo de paz e de roupas limpas.

Quero sentir nos ouvidos sua suave voz melodiosa e sincera que canta como os pássaros da aurora, curadores do amanhecer. Pega nas minhas mãos e estende aquela toalha de luz, embaixo daquela árvore frondosa, para que possamos falar de coisas boas que vivemos antes da guerra. Vendo da nossa varanda o horizonte infinito de paz.

A guerra esmaga o ser que esta em paz e o provoca.  A guerra chegou ao fim, me deixa deitar aos seus pés e diz: Com palavras do coração uma oração com toda a ação do meu pequenino Amah. Carrega a esperança nos braços e faz dela um instrumento de tua luz. Só aqui nessa casa simples pude encontrar a floresta virgem que paira dentro de nós, 

Poem em mim, junto a ti, essa brisa que passa entre as sábias árvores que florescem na primavera e colorem as nossas almas ávidas por encontrar um caminho que leve, a cachoeira do sossego. Fica lá comigo e me deixa deitado em ti. Ô Misha, quem sabe lá, nesse manto de luz branca encontremos a paz que me trouxe até aqui. Quando digo Eu sou Deus dentro de ti.

Misha me limpa com Sálvia e me banhas com alfazema e viveremos juntos por toda a eternidade. Antuk deita aos seus pés e adormece...

Preâmbulo

Antuk vem da Africa,
Misha filha da India.

Nele a força dos guerreiros governantes, nela a sabedoria dos aromas dos sacerdotes.

Ele a astúcia altruísta, Ela o amor naturista. Vão da luz a escuridão, Trazendo em nós o amor e a gratidão.

Jacó orientou Antuk, Fenícia iniciou Misha, a confederação os recebeu afirmando: tens a estrela prateada na testa, no peito e nas mãos, cumpram suas tarefas cósmicas. Pois sabes: Em irmandade estamos na fé, na luz, na paz, na proteção, na cura, na unidade, no amor, no perdão, na reconciliação, na caridade, na transmutação e na fraternidade. agora e para todo sempre Amém.

Entre a Ilusão e a Realidade



Todo o Cosmos é um grande Espelho, formado de miríades e miríades de Espelhos menores. Desde um sistema de galáxias, de universos até uma substância material, cada qual em sua proporção, funciona como espelho refletindo e transmitindo padrões de energia única. É no plano mental que no ponto de vista da Mônada, ocorre o aprisionamento da consciência à matéria, ou seja, é nesse plano que a vida se identifica com sua própria imagem. É quando surge a consciência do eu, quando se forma o ego, que é uma ideia, algo criado no plano da mente, que a vida  aprisiona-se à forma, ou seja, que a consciência se identifica com a imagem.

Os planos de consciência são estados de vibrações sucessivos, e como os espelhos, como substratos imagens criadas por uma fonte Maior. Assim os próprios espelhos que captam, transformam dinamizam e irradiam uma imagem, são também eles imagens. Os arquétipos são portanto imagens padrão criada pela mente universal; o eu; a prisão da consciência na forma. O ego existência do eu, é o encanto a que a vida autoconsciente se submete quando se introduz nos planos materiais. Como descrevem os mitos,  esse encanto tem de ser quebrado para que o Ser finalmente possa despertar para a realidade...

Difícil este espaço consciente entre a ilusão e a realidade.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mais Puro e Mais Amplo


A princípio a Consciência procura descobrir os porquês e a verdade, mas, sem que perceba, passará por mudanças, até que já não encontre estímulo para sair à procura de revelações. Forte como nunca estará sua união com a Vida Interior, nada mais tendo o que buscar. Ao permanecer neste estado, conhecerá o verdadeiro Serviço, que não sendo fruto de impulsos pessoais, será mais puro e mais amplo.

Existem diferentes processos de manifestações de um corpo, seja este terrestre ou celeste. num destes processos a energia superior projeta-se de plano em plano, até atingir o nível mais denso onde cria um pequeno núcleo de matéria condensada que forma a base para a construção do corpo naquele patamar...



  
Respiração, digestão, circulação prosseguem enquanto há vida. O mesmo não acontece, porém com nossa atividade externa. Não há repouso completo sem que ela não diminua até desaparecer. Assim entendido, podemos dizer que, no mais completo repouso, a atividade externa não existe totalmente e a interna, se reduz ao mínimo, podendo chegar a um ponto de quase completa quietude. A própria atividade mental tende a extinção. Tal estado é chamado de eutonia.

Qualquer movimento que façamos, consiste, em última análise, de um impulso nervoso contraindo um músculo. O natural seria que, cessado o movimento, a contração muscular automaticamente também se desfizesse. Tal não acontece, entretanto. Infelizmente quase vivemos num estado permanente de tensão. 

É assim que, dedos crispados, lábios apertados, face enrugada, músculos duros, quase todos vivemos num estado de alerta, como pressentindo súbita agressão. Preocupações, conflitos íntimos, ansiedades, medo, finalmente uma variedade de estados psíquicos tensores tomam conta de cada indivíduo, transformando-o numa pilha de nervosismo.

Qualquer representação psíquica se expressa nos músculos, nas vísceras, nas glândulas, na pele, no corpo inteiro enfim. Tal estado tensional, normalmente escapa à consciência. O homem comum vive com seus músculos contraídos, esteja em atividade ou repouso, desgastando importante parcela de energia, mas não se apercebe. É vítima permanente de um estado pré-emocional, sujeito, por isso mesmo, a várias enfermidades psicossomáticas. Irritado. Instável. Fatigado. 

É certo que determinados estados mentais geram o que se chama emoção, isto é, uma reação fisiológica perturbadora e generalizada, com movimentação muscular, descargas hormonais e atividade visceral anômala. 

Não é menos verdadeira a recíproca, isto é, que determinados movimentos musculares e fenômenos viscerais e humorais induzem a movimentos, estados ou fenômenos psíquicos afins. Isto acontece em tal medida que a ciência ainda não resolveu definitivamente se as pessoas tremem porque têm medo ou se, ao contrário, sentem medo porque percebem que estão tremendo. 

Infere-se do exposto que quem está sob tensão tanto é presa fácil de sintomas caóticos de natureza orgânica como de natureza psíquica. 

Restabelecer a saúde removendo a tensão. 

Afrouxar tensões é remédio contra fadiga e contra inúmeros distúrbios orgânicos e psíquicos. 

Chama-se relaxamento o estado oposto à tensão, ou seja, ausência de todas as contrações. Estando os músculos relaxados, os nervos que os comandam não transmitem mensagem alguma. Inativos como fios elétricos desligados, não recebem nem deixam passar corrente, permitindo o repouso dos centros. 

Sem longo e paciente treinamento ninguém consegue relaxar-se. A prática conjugada com a atitude mental, alimentação sadia, respiração tranqüilizadora facilitará o estado de relaxamento.

Em relaxamento profundo entra-se num estado agradável de vida plena auto suficiente. 

Redução do ritmo do coração, recomendado aos que sofrem do coração e das coronárias. 

Aumento da resistência, o que nos torna menos irritáveis e a salvo de emoções e fatores estressantes ambientais (ruídos, agitações, agressões...).

Diminui a concentração de íons de lactato que provocam ansiedade, promovendo milagrosos poderes tranquilizantes

POSIÇÃO ADEQUADA 
Consiste em deitar-se de costas sobre o solo, ou qualquer superfície dura e forrada, para maiores efeitos circulatórios. Os braços se derramam ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para cima, as pernas molemente chumbadas, estando os pés afastados naturalmente, com os dedos reclinados para fora, graças a seu próprio peso. 

As costas devem assentar o mais completamente possível sobre o solo. A cabeça em posição natural, como se olhasse para cima, livre de qualquer contração, constrangimento ou esforço. O queixo não deve estar forçado para cima ou para baixo. É preciso eliminar qualquer desconforto provocado por costuras ou botões da roupa. 

Os dentes mal se tocam, possibilitando melhor afrouxamento da face. Os lábios semi cerrados sem esforço. Os olhos fechados sem forçamento algum. È indispensável que nos sintamos bem, sem qualquer necessidade de mudar de posição.

TÉCNICA 
Estando na posição descrita, mantenha imobilidade profunda, prolongada e total. Não ceda a vontade de coçar-se, de engolir a seco, ou mexer qualquer parte do corpo. Enquanto a tensão prevalecer, você vai achar isso difícil. Não desanime Não se irrite. Mas tente. Tenha confiança em que, pouco a pouco, vai ficar como se não tivesse corpo, ou como se o corpo estivesse distante, fora do seu alcance, paradinho.

Agora, cuide da sua atitude psicológica. O que você pretende é aliviar os problemas, aflições, conflitos, ansiedades, sintomas desagradáveis, fobias...Pois bem, isso vai acontecer, mas para tanto você deve largar-se todo, plenamente confiante, nas mãos do Onipresente. 

Chegará um momento em que você sentirá que sua respiração, de tanto se reduzir, vai tendendo a suspender. Não se assuste! È assim mesmo, e isso é ótimo, continue se entregando a esta agradável sensação de repouso e calma. Daqui por diante você vai acentuar o relaxamento, tomando consciência das partes do corpo em contato com o chão, percebendo o estado dos músculos. Veja se ainda restam áreas tensas. 

Aproveite a oportunidade do esvaziamento pulmonar (expiração), e diga-lhes ás partes, relaxem, fiquem mais pesadas ainda, amoleçam, desliguem-se, fique aí entregues. Todos os comando mentais devem coincidir com as expirações. Quando deixar de sentir o corpo terá realizado o mais profundo repouso, gozando de Paz profunda. Não há palavras para descrever o gozo bendito desta hora sem problemas e em união com os planos divinos, superiores, a venturosa aventura do alívio pleno. 

Deixe-se dissolver na paz, no silêncio, no poder, na liberdade, na bem-aventurança (ananda), assim, esquecidos no tempo e no espaço, nos problemas e principalmente da causa de todos os sofrimentos, um euzinho pessoal, que nos impede de amar, de servir, e de sentir Deus, não Eu. E parabéns pelo que vai acontecer! 

Para suspender o relaxamento, primeiro assuma a vontade de deixá-lo retornar à consciência corporal, sabendo que agora, a consciência e o corpo estão muitos mais perfeitos e m paz, saúde e harmonia. 

Recomece o movimento lentamente pelas extremidades, dedos dos pés e mãos, tornozelos, punhos, cabeça, calmamente vá ampliando a movimentação para as pernas braços e tronco, levando o corpo todo a um espreguiçamento gostoso acompanhado por um bocejo. 

Estique-se bem, role para um lado e para o outro, vá para a posição fetal, depois vire-se de frente, traga os joelhos até o peito, respire três vezes profundamente e abra os olhos lentamente. Que tal? Repousado? Sereno? 

Pretendemos desenvolver a auto suficiência de cada Educador/ educando. Desejamos que cada um seja capaz de relaxar a despeito das condições ambientais adversas, que adquira confiança em si mesmo, e em sua arte de entregar-se ao Divino, que está dentro dele. 

A quantidade de esforço que sem necessidade se gasta durante um dia de atividade é assombrosa. Quem aprender a observar-se, será surpreendido de quando em quando, com pernas rígidas, dentes trincados, ombros levantados à custa de energia nervosa e muscular. 

“Poupemos tensões desnecessárias”. Devemos fazê-lo não somente como uma política desfatigante, mas também no sentido de aumentar o controle emocional, pois repito, músculo relaxado é escudo contra nervosismo. 

Em tudo que fizer no dia a dia, procure assinalar que partes do corpo podem ficar relaxadas. Você vai descobrir que muitos esforços e tensões são desnecessários e que economizá-lo importa em maior eficiência no agir.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Deus é a totalidade de sua experiência de viver.

Os nossos objetivos são inspirados nos treze atributos da Confederação dos Espelhos. Eis: 

Na Fé, Na Luz, Na Paz, Na Proteção, Na Cura, Na Unidade, No Amor, No Perdão, Na Reconciliação, Na Caridade, Na Humildade, Na Transmutação e Na Fraternidade. 

Quando convivemos regidos pelos atributos, estilhaçamos os grilhões da separatividade, que constitui a base da harmonia. Substituímos a ilusão da separatividade pela afirmação da Totalidade.


O verdadeiro Amor é sincero e desinteressado. Não tenho medo de ser por isso minoria. O trabalho mais eficaz sempre foi feito por minorias.


Tornar-se perfeito no próprio Eu é atingir a Consciência Infinita. Não é preciso buscar, fora do Eu, a perfeição. Conhecer mesmo um átomo nas profundezas de seu mistério é já possuir o segredo de toda a verdade. O átomo, em sua concretude, não pode ser conhecido dessa maneira; mas o ego, sim. Uma vez perseguido o ego até o seu “esconderijo” e rasgado o derradeiro véu que o isola de Deus, nada mais haverá a descobrir. Tempo e espaço são ilusórios. 

O homem que teve a vida mudada por ter descoberto a verdade ou, ao menos, o caminho que leva até ela, anseia naturalmente por ajudar seus semelhantes a fazer a mesma descoberta. Deve, no entanto, ponderar que cada pessoa deve chegar lá por seus próprios meios e a seu próprio tempo. Com o devido respeito ao grau que os outros porventura tenham alcançado em sua evolução espiritual.
Halouah!


O melhor é guardar e silêncio...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nascimento


 A força que a Borboleta nos traz é semelhante ao ar. É a habilidade de conhecer a mente ou transformá-la...O estágio final da transformação é sair da crisálida e nascer. Este último estágio diz respeito a compartilhar as cores e a alegria de sua criação com o mundo.


A libertação é um processo que começa na interiorização do ser e que alcança sua Plenitude no comportamento social e político.



Uma experiência  sensível e inesquecível!