Não há como ir do lado
material para o lado espiritual da mente sem cruzar a ponte do coração.
Pensar é uma atividade
que fixa a mente em coisas concretas, externas, visíveis. Assim a mente se distrai
se dispersa e se mantem voltada para o que os sentidos representam.
À medida que o indivíduo utiliza a mente
concreta, a intelectual e a psíquica como instrumento e não mais se subordina a
elas, esses três lados da mente começam a se unir, a se harmonizar e se fundem
em um pequeno com as melhores vibrações de cada um.
Assim o lado material da
mente vai ficando mais receptivo aos impulsos superiores.
Ao se processar essa
união na mente, as características do seu lado material, vão-se atenuando. As
vozes críticas, da discriminação, dos julgamentos, dos preconceitos, das
preocupações, dos raciocínios vão se calando.
Quando a mente já está num
relativo silêncio e mais ou menos limpa da negatividade, é que o indivíduo
sente impulso para mergulhar naquela parte dela que não conhece ainda, mas sabe
que existe.
Aos poucos a mente descobre
os seus limites, e reconhece a existência de um núcleo mais profundo que começa
a atrair a consciência.
Humildade é saber que, apesar dos passos dados, há
tanto caminho a percorrer que proporcionalmente o trecho já trilhado nada
representa. O nascimento de uma nova consciência inclui a restruturação da mente...
Isso não significa reordenação apenas, mas, sobretudo transmutação do corpo
mental e desse nível de existência, o que é ajudado pela concentração do mundo
interior, pelo serenamento do raciocínio. É dito.
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